segunda-feira, 25 de outubro de 2010

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Faz uns meses, preparei uma montagem com algumas das músicas que gosto muito do Oswaldo Montenegro... era pra ler num ensaio das Nenas, mas acabou não dando certo... então resolvi postar aqui... tinha muito a ver com a fase que fiz a montagem... e talvez... hoje... tenha muito mais a ver.... por isto acredito muito nestas coisas, de que tudo acontece mesmo quando tem que acontecer...

História Estranha, Léo e Bia, sem mandamentos, travessuras (Oswaldo Montenegro)

Cada história era um sinal
que o menestrel inventa
e eu era assim, meio anormal
achava que ia ser herói
fumando Hollywood
vendendo saúde
navegando doido
doido, doido, doido
e sujo de sal
Cada filme era fatal
voava década de oitenta
rumo ao seu final
e achava que ia ser herói
fumando Hollywood
vendendo saúde
navegando doido
doido, doido, doido
e sujo de sal
Cada louco é se não fosse também aqui
chuva de colibri eu sou um louco santo, ah!
eu te amo e jazz
por trás, onde trás do sol
nosso sonho de voar
Era uma história estranha
que eu sempre quis decifrar
mas hoje conto sem pensar
que a explicação que eu sei que se não há
sobra luz nesse caos de paixões

No centro de um planalto vazio
como se fosse em qualquer lugar
como se a vida fosse um perigo
como se houvesse faca no ar
como se fosse urgente e preciso
como é preciso desabafar

(Que) Cuidar de amor exige mestria
(por tudo isto sinto... e...)

Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos
De rostos serenos, de palavras soltas
Eu quero a rua toda parecendo louca
Com gente gritando e se abraçando ao sol
Hoje eu quero ver a bola da criança livre
Quero ver os sonhos todos nas janelas
Quero ver vocês andando por aí
Hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse
Eu até desculpo o que você falou
Eu quero ver meu coração no seu sorriso
E no olho da tarde a primeira luz
Hoje eu quero que os boêmios gritem bem mais alto
Eu quero um carnaval no engarrafamento
E que dez mil estrelas vão riscando o céu
Buscando a sua casa no amanhecer
Hoje eu vou fazer barulho pela madrugada
Rasgar a noite escura como um lampião
Eu vou fazer seresta na sua calçada
Eu vou fazer misérias no seu coração
Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua
Pra escrever a música sem pretensão
Eu quero que as buzinas toquem flauta-doce
E que triunfe a força da imaginação

(E eu?)

Eu insisto em cantar
Diferente do que ouvi
Seja como for recomeçar
Nada há, mais há de vir
Me disseram que sonhar
Era ingênuo, e daí?
Nossa geração não quer sonhar
Pois que sonhe a que há de vir
Eu preciso é te provar
Que ainda sou o mesmo menina
Que não dorme a planejar travessuras
E fez do som da tua risada um hino...


É isto....
bjinhossss

2 comentários:

Patty Ghattas disse...

que saudades!

Anônimo disse...

o Oswaldo é demaaiss!