terça-feira, 29 de junho de 2010

Última semana para prestigiar ROMEU e JULIETA BAD ROMANCE!


Caros leitores,

Neste sábado 03/07/2010 as 16hs será a última chance para conferir a divertida Montagem da Cia Duas Casas que vem conquistando os jovens e lotando o Teatro VIVO.

No elenco de Romeu&Julieta Bad Romance,está a atriz Heloísa Barrozo, que também é integrante do GRUPO LASNENAS DE TEATRO e que estará em cartaz com o espetáculo "CORAÇÃO BAZAR" no mês de Setembro.

Mas o que é a Mostra?

A Mostra Vivo EnCena de Teatro Jovem é uma atividade pioneira do Programa Cultural Vivo EnCena, na qual a dramaturgia é focada no adolescente e encenada por jovens, inaugurando um novo horário para este encontro: todos os sábados as 16h.

Este projeto é resultado de parcerias da Vivo com a Arte&Equilíbrio,o projeto Conexões, realizado pelo British Council, Cultura Inglesa, Escola Teatro Célia Helena e Colégio São Luis.

Participam da Mostra sete grupos teatrais que se apresentam durante quatro sábados, de 15 de maio a 27 de Novembro. Após cada espetáculo é realizado um bate papo entre elenco, direção e platéia.

O Programa Cultural Vivo EnCena tem como objetivo, através da rede colaborativa de pessoas, projetos e entidades, interligados, colaborar com o aperfeiçoamento profissional, desenvolvimento cultural, formação de platéia e inclusão sociocultural no âmbito das artes cênicas.

A Mostra Vivo EnCena de Teatro Jovem pretende fomentar a produção e difusão de dramaturgia focada no adolescente, estimular a criação e aperfeiçoamento profissional de grupos teatrais no ensino médio e associações comunitárias, abordar questões do cotidiano e promover reflexões e transformações e contribuir com a educação ao se apropriar da arte e transformá-la em um instrumento didático.

ÚLTIMA SESSÃO: Romeu e Julieta Bad Romance, de William Shakesperare, com a “Cia Duas Casas”. Sessão com acessibilidade para alunos com deficiência visual e auditiva.
AGENDE-SE :3/julho AS 16 HS. ( Chegar com antecedência para retirada dos ingressos)


Serviço:
Organizado por: ARTE&EQUILíBRIO PRODUÇõES.
Local: Teatro Vivo
Av. Dr. Chucri Zaidan, 860
Morumbi – SP
Telefone: 7420-1520
www.teatrovivo.com.br
www.a3e.com.br

sábado, 26 de junho de 2010

Morre aos 66 anos o escritor Alberto Guzik


neste amanhecer

"neste deslumbrante amanhecer, em plena segunda-feira de carnaval, embarco em minha viagem rumo à travessia do rio letes e à descida para o hades. quando voltar, relatarei o que vi e vivi. o hades não é um reino fácil de se visitar. ninguém retorna de lá sem estar transformado. sei disso. e prometo partilhar com os leitores destes dias e destas horas aquilo que vou vivenciar. dionisos me acompanha na viagem, além de ótimos amigos e do amor de muita gente. evoé.
"

Hoje perdemos mais do que um crítico, escritor, diretor e ator, perdemos um homem verdadeiramente do teatro, da Arte. É triste ver aqueles que escreveram o que é a arte que conhecemos hoje, indo embora. Fica aquele vazio, aquela dúvida de que se um dia existirá alguém tão apaixonado, tão verdadeiro, tão intenso e inteiro naquilo que fez. Será que o futuro da arte ficou em boas mãos?

É uma pena querido, que não pudes-te voltar dessa jornada que durou longos meses, mas saiba que onde estiver, os Deuses estarão em sua ilustre presença. Que sua viagem seja doce, as moedas já estão em seus olhos, e esse barqueiro jamais teve a honra de receber tão louvada passagem. Vá em paz e que Dionísio te acompanhe sempre.

Evoé!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

O PAÍS DAS ATRIZES

O País das Atrizes
(Oswaldo Montenegro)

E cada personagem é o fascínio
E não há quem possa explicar
A mágica do mágico na minha alma de atriz
Há de transformar
A pérola dos olhos ilumina o que eu for
Onde quer que eu vá
E cada personagem é a menina que eu fui
E a que virá
E o rosto da pessoa que eu quero ser
Está em cada rosto que eu me pintar
E cada mil pessoas que eu for fingindo que serei
Eu serei quando alguém vir em mim o que ele será

terça-feira, 22 de junho de 2010

Make-up Design de Coração Bazar


A Maquiagem das atrizes de Coração Bazar é assinada por Ivan Izzo, que também assina a direção e a trilha sonora do espetáculo. Ivan estudou maquiagem social, artística e visagismo para Cinema, Teatro e Tv no Stick Art Studio, www.stickartstudio.com em Barcelona na Espanha em 2001. No Brasil foi eleito melhor maquiador pois dois anos consecutivos, 2006 e 2007.
"A inspiração do make é a atriz Liza Minelli no filme "Cabaret (1972).
É uma maquiagem forte,de impacto,extremamente elaborada, com olhos bem marcados e expressivos sob grandes cílios postiços ,onde procuro traduzir um pouco o universo do espetáculo que é a alegria, o sonho, o lúdico, a busca pela felicidade.
Cheguei a esta concepção de maquiagem quando participamos do Festival de Teatro em Varginha (MG),e gostei do resultado...pois as atrizes ficam lindíssimas...e o foco fica no olhar. Como o figurino e o cenário são pastéis, senti que podia ousar na maquiagem...na cor...pois o azul é bem chamativo e acho que deu certo! A medida que o espetáculo vai acontecendo e as atrizes vão transpirando, a maquiagem fica bem delineada, extremamente TEATRAL.Até nossa última apresentação, eu maquiei as atrizes, agora vou entregar o croquí, ensiná-las e cada uma vai executar sua própria maquiagem. Acho importante esse momento em que o ator começa a se concentrar, vai se desligando e focando na preparação do seu personagem. Também é importante para as atrizes saberem valorizar os pontos fortes do rosto!"


A rua das rimas - Guilherme de Almeida

A rua que eu imagino, desde menino, para o meu destino pequenino

é uma rua de poeta, reta, quieta, discreta,

direita, estreita, bem feita, perfeita,

com pregões matinais de jornais, aventais nos portais, animais e varais nos quintais;

e acácias paralelas, todas elas belas, singelas, amarelas,

douradas, descabeladas, debruçadas como namoradas para as calçadas;

e um passo, de espaço a espaço, no mormaço de aço laço e basso;

e algum piano provinciano, quotidiano, desumano,

mas brando e brando, soltando, de vez em quando,

na luz rara de opala de uma sala uma escala clara que embala;

e, no ar de uma tarde que arde, o alarde das crianças do arrabalde;

e de noite, no ócio capadócio,

junto aos lampiões espiões, os bordões dos violões;

e a serenata ao luar de prata (Mulata ingrata que me mata...);

e depois o silêncio, o denso, o intenso, o imenso silêncio...

A rua que eu imagino, desde menino, para o meu destino pequenino

é uma rua qualquer onde desfolha um malmequer uma mulher que bem me quer

é uma rua, como todas as ruas, com suas duas calças nuas,

correndo paralelamente, como a sorte indiferente de toda gente, para a frente,

para o infinito; mas uma rua que tem escrito um nome bonito, bendito, que sempre repito

e que rima com mocidade, liberdade, tranqüilidade: RUA DA FELICIDADE...

Para assistir. Um minutinho só de pausa!


De Elisa Lucinda
Euteamo e suas estréias


Te amo mais uma vez esta noite
talvez nunca tenha cometido “euteamo”
assim tantas seguidas vezes, mal cabendo no fato
e no parco dos dias.
Não importa, importa é a alegria límpida
de poder deslocar o “Eu te amo”
de um único definitivo dia
que parece bastá-lo como juramento
e cuja repetição, parece maculá-lo ou duvidá-lo...
Qual nada!
Pois que o euteamo é da dinâmica dos dias
É do melhoramento do amor
É do avanço dele
É verbo de consistência
É conjugação de alquimia
É do departamento das coisas eternas
que se repetem variadas e iguais todos os dias
na fartura das rotações e seus relógios de colmeias
no ciclo das noites e na eternidade das estréias:
O sol se aurora e se põe com exuberância comum e com
novidade diária
e aí dizemos em espanto bom: Que dia lindo!
E é! Porque só aquele dia lindo
é lindo como aquele.
Nossa sede, por mais primitiva,
é sempre uma
loucura da falta inédita
até o paraíso da água nova
no deserto da nova goela.
Ela, a água,
a transparente obviedade que
habita nosso corpo
e nos exige reposição cujo modo é o
prazer.
Vê: tudo em nós comemora
o novo milenar de si
todas as horas:
Comer é novidade
Dormir é novidade
Doer é novidade
Sorrir é novidade
Maravilhosa repetitiva verdade que se
expõe em cachos a nosso dispor
variando em sabor e temor e glória
Por isso te amo agora como nunca antes
Porque quando te amei ontem
eu te amava naquele tempo
e sou hoje o gerúndio daquela disposição de verbo
Te amo hoje com você dentro
embora sem você perto
Te amo em viagem
portanto em viragem diferente da que quando
estava perto
Meu certo é alto, forte

Te amo como nunca amei
você longe, meu continente, meu rei
Eu te amo quantas vezes for sentido
e só nesse motivo é que te amarei.

Do fundo do baú...

Vídeo do Grupo LasNenas de Teatro quando participamos do Programa BlackTV na AllTv. Foi muito bom! Mudaram algumas atrizes do elenco desde então, mas este vídeo vale para matarmos a saudade de Fernanda Biazini, nossa querida Nena que está morando nos EUA .

domingo, 20 de junho de 2010

O dia que júpiter encontrou saturno

…(Silêncio)

-Quando a noite chegar cedo e a neve cobrir as ruas, ficarei o dia inteiro na cama pensando em dormir com você.

-Quando estiver muito quente, me dará uma moleza de balançar devagarinho na rede pensando em dormir com você.

-Vou te escrever carta e não te mandar.

-Vou tentar recompor teu rosto sem conseguir.

-Vou ver Júpiter e me lembrar de você.

-Vou ver Saturno e me lembrar de você.

-Daqui a vinte anos voltarão a se encontrar.

-O tempo não existe.

-O tempo existe, sim, e devora.

-Vou procurar teu cheiro no corpo de outra mulher. Sem encontrar, porque terei esquecido.Alfazema?

-Alecrim. Quando eu olhar a noite enorme do Equador, pensarei se tudo isso foi um encontro ou uma despedida.

-E que uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros.

(Silêncio)

-Mas não seria natural.

-Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.

-Natural é encontrar. Natural é perder.

-Linhas paralelas se encontram no infinito.

-O infinito não acaba. O infinito é nunca. -Ou sempre.

(Silêncio)

-Tudo isso é muito abstrato. Está tocando “Kiss, kiss, kiss”. Por que você não me convida para dormirmos juntos.

-Você quer dormir comigo? -Não.

-Porque não é preciso?

-Porque não é preciso.

(Silêncio)

-Me beija.

-Te beijo.

Caio Fernando Abreu em Morangos Mofados – p140 e 141

quinta-feira, 17 de junho de 2010

CAIXA CULTURAL


Pessoal de Teatro ( atores, atrizes, diretores, dramaturgos)

Gostaria de convidá-los para as próximas atrações do ciclo Tchekhov 150 anos, na Caixa Cultural São Paulo, Praça da Sé.
Nesta semana, haverá leitura dramática da peça "A Gaivota" (hoje às 19h) e apresentações da peça "Réquiem", com direção de Francisco Medeiros.
A programação detalhada está no flyer anexo e no texto abaixo.
Entrada Franca (é preciso retirar ingresso com 1h de antecedência)

terça-feira, 15 de junho de 2010

Aprendizado da semana...

ou A saudade...


Ficamos sem ensaiar por duas semanas. A direção trabalhou o feriado inteiro, a Helô ensaiou (veja o post abaixo), a Patty e a Rê também tiveram reunião do outro grupo (elas fazem Célia Helena). Esse sábado comparecemos a "Romeu e Julieta Bad Romance". Acredito no processo. Sei que recuperamos o trabalho com esforço. A minha preocupação vai além: me preocupo com a saudade da convivência com meus queridos. Você pode estar pensando: "mas vocês não se encontraram sábado?". Sim, nos encontramos, mas não é a mesma coisa. No sábado estávamos encapotadas (porque o frio de SP não está fácil), estávamos relaxadas assistindo a Helô, estávamos com namorados, amigos, acompanhantes, estávamos pensando demais. Veja bem, Coração Bazar não é só uma peça. É também um constante exercício de aprendizado, lições semanais. É aquela bomba de chocolate deliciosa e que você morre de saudades quando entra em dieta. Sinto-me assim. Estou com falta de Lasnenas no sangue. Estou com falta de Teatro no corpo e no espírito.
Já contei pra vocês que costumamos dividir poemas, músicas ou textos toda semana. Eles devem expressar nossa semana. Não vi as minhas nenas e os meus nenos na última semana, mas escolhi um poema (um bem bonito, por sinal). O Drummond mostra a minha lição principal na última semana: a felicidade está mesmo nas pequenas coisas e devemos nos considerar sortudos cada vez que uma dessas coisas acontecem em nossas vidas. Bom, vou deixar "Desejo" falar por mim.
Saudades, queridos.
Obrigada, leitores.
Um beijo carinhoso,
Isabella


Desejo a você
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho.
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Atriz de Coração Bazar estréia Romeu e Julieta



A atriz Heloísa Barrozo, uma das Nenas do espetáculo Coração Bazar estréia neste sábado 12 de junho, Dia dos Namorados, o espetáculo Romeu e Julieta Bad Romance, No Teatro VIVO em São Paulo.
Leia post abaixo e agende-se!

MOSTRA VIVO ENCENA DE TEATRO JOVEM estréia neste sábado Romeu e Julieta Bad Romance.


Amor é um fumaça que se eleva com o vapor dos suspiros;
Purgado, é o fogo que cintila nos olhos dos amantes;
Frustrado, é o oceano nutrido das lágrimas desses amantes.
O que mais é o amor?
A mais discreta das loucuras, fel que sufoca, doçura que preserva.
Como posso ir embora quando meu coração está aqui?
William Shakespeare
Romeu – Primeiro Ato – Cena I


O projeto Romeu e Julieta é idealizado pela Companhia Duas Casas, com concepção de encenação de Paulo Maeda.
Essa peça é tida como a maior história de amor de todos os tempos... Mas é possível definir o amor? Chegar a conclusões quanto a sua utilidade e seu real motivo? Qualquer resposta estará imbuída de cunho pessoal. O máximo que se pode fazer é comparar, mostrar, exercitar o pensamento em relação ao sentimento “amor”, hoje caracterizado e massificado. O que interessa é relacionar todos os amores possíveis, discutidos, discutíveis e sintetizá-los de forma artística para que todos que assistam cheguem a sua conclusão pessoal e única do que é o amor, se ele existe ou é um ideal.
Para alguns o amor é convivência, uma junção de companheirismo, compartilhamento, entrega, amizade, carinho, desejo. Hoje o amor é rotulado como descartável, efêmero, envolvido de medo e falta de entrega, justificado como sendo fruto do imediatismo da invenção do mundo capitalista.
Romeu e Julieta possuem a intensidade e o imediatismo tão presentes na atualidade, porém sem pecar por falta de profundidade na expressão dos sentimentos, algo raro nos dias de hoje.

A encenação

Quanto ao texto, como numa colagem de Robert Rauschenberg a proposta é ter uma mistura de linguagens, de formatos, desde uma tradução mais rebuscada como a de Beatriz Viegas-Faria, a uma dramaturgia do grupo originada em ensaios – criando assim uma livre adaptação que personaliza Shakespeare para a interpretação dos atores.
Sua estrutura é bastante fiel ao texto original, mas a inovação da montagem dá-se a partir da inserção de uma câmera em cena, que capta imagens que são projetadas em tempo real e outras previamente gravadas. O gestual dos atores privilegia o detalhe captado pela câmera, visando em certos momentos uma interpretação minimalista em que os quadros são voltados para uma estética mais clássica de cinema. Ao mesmo tempo, há um jogo de câmera oposto ao primeiro, mais solto, tendo referência o movimento cinematográfico Dogma 95, com um formato mais documental.
Todo espetáculo conta com diversas referências a arte e música pop, buscando uma interessante composição contemporânea que mistura a pop-arte de Andy Warhol com a música de Britney Spears, como releitura artística, nunca uma cópia da já pasteurizada arte que permeia a juventude de hoje.
A interpretação dos atores é caracterizada pelo conceito de personagem coringa, ou seja, os atores não se fixam a apenas um personagem.
O cenário, muito colorido, conta com referências a brinquedos de meados dos anos 80, como LEGO, Playmobil, Comandos em Ação e as obras do artista Nelson Leirner.
Enfim, um Shakespeare revisitado que conta a tragédia de Romeu e Julieta com a leveza e o fervor típicos da juventude.

Ficha Técnica

Autor William Shakespeare
Direção Paulo Maeda
Elenco Bruna Vilela
Danilo Minharro
Heloísa Barrozo
Rogério Fraulo
Thiago Carreira

Cenários e Figurinos O grupo

AGENDA:

Datas: 12/junho, 19/junho, 26/junho, 3/julho

Sessão com acessibilidade para alunos com deficiência visual e auditiva: 3/julho

Serviço:
Organizado por: ARTE&EQUILíBRIO PRODUÇõES.

Local: Teatro Vivo
Av. Dr. Chucri Zaidan, 860
Morumbi – SP
Telefone: 7420-1520
www.teatrovivo.com.br

segunda-feira, 7 de junho de 2010

MOSTRA VIVO ENCENA DE TEATRO JOVEM


Peças da Mostra terão sessões com acessibilidades para pessoas com deficiência visual

A Mostra Vivo EnCena de Teatro Jovem é uma atividade pioneira do Programa Cultural Vivo EnCena, na qual a dramaturgia é focada no adolescente e encenada por jovens, inaugurando um novo horário para este encontro: todos os sábados as 16h.

Este projeto é resultado de parcerias da Vivo com o projeto Conexões, realizado pelo British Council, Cultura Inglesa, Escola Teatro Célia Helena e Colégio São Luis, além da parceria com a Arte e Equilíbrio e Teatro Para Alguém.

Participam da Mostra sete grupos teatrais que se apresentam durante quatro sábados, de 15 de maio a 27 de Novembro. Após cada espetáculo é realizado um bate papo entre elenco, direção e platéia.

O Programa Cultural Vivo EnCena tem como objetivo, através da rede colaborativa de pessoas, projetos e entidades, interligados, colaborar com o aperfeiçoamento profissional, desenvolvimento cultural, formação de platéia e inclusão sociocultural no âmbito das artes cênicas.

A Mostra Vivo EnCena de Teatro Jovem pretende fomentar a produção e difusão de dramaturgia focada no adolescente, estimular a criação e aperfeiçoamento profissional de grupos teatrais no ensino médio e associações comunitárias, abordar questões do cotidiano e promover reflexões e transformações e contribuir com a educação ao se apropriar da arte e transformá-la em um instrumento didático.


Serviço:

Organizado por: Arte&Equilíbrio Produções

Local: Teatro Vivo
Av. Dr. Chucri Zaidan, 860
Morumbi – SP
Telefone: 7420-1520
www.teatrovivo.com.br

Romeu e Julieta, de William Shakesperare, com a “Cia Duas Casas”.


Datas: 12/junho, 19/junho, 26/junho, 3/julho

Sessão com acessibilidade para alunos com deficiência visual e auditiva: 3/julho

Sinopse: O amor apresenta-se à vida de Romeu e Julieta de modo traiçoeiro: ambos apaixonam-se instantaneamente, em uma festa – um baile de máscaras -, desconhecendo a identidade um do outro. Ele é filho dos Montéquio, e ela, dos Capuleto, duas das mais poderosas famílias de Verona, inimigas entre si. Desobedecendo às restrições familiares e políticas, eles vivem a sua paixão explosiva e desesperançada, naquela que se tornou a mais famosa história de amor da literatura ocidental, além de uma das mais populares tragédias shakespearianas.

CONVITE A ESTUDANTES DE TEATRO, ATORES E ATRIZES!



O Vivo EnCena convida para workshop e ensaio geral da peça “Olhe Para Trás Com Raiva” no dia 08 de junho de 2010, terça-feira, no Teatro Vivo.

Grupos teatrais de escolas públicas e associações comunitárias poderão solicitar ônibus ( mínimo de 30 jovens).

Será oferecido lanche para todos os presentes.

Inscrições e confirmações até dia 07 de junho de 2010!!!

Não Percam!!!

domingo, 6 de junho de 2010

Confissão de uma mulher de 20.

Minhas queridas Nenas, peço lincença para um pequeno desabafo processual!

Sabe quando a gente chega numa certa idade e se é jovem o bastante para sair pelo mundo conhecendo a vida e descobrindo as maravilhas que há por ai, quando a gente acha que a vida é imensa e que temos muito o que viver pela frente e a gente só brinca de que está velho? E é nessa idade que a gente já não sabe mais exatamente o que quer da vida, porque queremos um pouquinho de tudo... achamos que começar a fazer planos ou pensar em um futuro, ainda é muito cedo... e ficamos adiando decisões importantes, grande passo, correr riscos. Pois é, eu estou vivendo essa idade: de não saber o que quer, de não saber o que fazer, de querer viver tudo de todos os lados, de fugir de responsabilidades ou qualquer coisa que possa me prender por muito tempo... não quero estar presa, quero viver o presente intensamente e estar aberta a todas as possibilidades que ele me dará, afinal, eu ainda sou muito nova. Sou? Será? Há 27 anos atrás minha mãe já estava casa e com um filho, assim como a maioria dos pais das pessoas da minha geração. Será que eles eram atrasados e sem perspectiva de vida, sem ambições ou somos nós que temos medo de estar presos a um só destino, como eles?
Costumava pensar que eu estava agindo certo e que era loucura pessoas da minha idade casar-se ou terem filhos. Com tanta coisa no mundo para se conhecer, fazer, escolher, ser responsável é a ultima delas que eu vou escolher. Sim, tenho que concordar que muitas dessas pessoas “loucas” são sim muito irresponsáveis ainda para assumir um tipo de compromisso como esse - ainda mais quando envolve a vida de outro ser humano - sem estarem realmente prontas. Mas como se adquire responsabilidade? Errando? E como se erra? Fazendo? Por que então deixamos de fazer? Para não ter responsabilidade. Fato! Mas então, por que criticar aqueles “loucos irresponsáveis” por buscarem [às vezes sem querer] a tão temida responsabilidade? A inconseqüência nem sempre nos leva para o mau caminho, às vezes ela nos ensina o que a “vida correta” jamais nos poderia ensinar. Privarmo-nos de nossos erros nem sempre é a maneira mais sábia de se aprender.
Não quero dizer com tudo isso que é para sairmos feito loucos, casando, tendo filhos, comprando casas, ou mergulharmos num emprego, nos arriscando demais, porque isso seria puramente inconseqüência, não aprendizado. Mas que deveríamos olhar mais para as nossas escolhas. Hoje existe a tão esperada liberdade, que caminha com a “segunda chance”. Sei que são atributos importantes que nos ajudam a nos recuperar de uma rasteira grande da vida, mas isso não quer dizer que só porque existam que deveríamos sempre usá-las. São bônus que devem ser usado quando necessário, e que vão se esvaindo com o tempo.
Assim, acredito que as pessoas deveriam repensar em suas atitudes e escolhas impostas por uma sociedade contemporânea que dita regras absurdas. Não é porque milhões de pessoas dizem que após o colégio você tem que entrar em uma universidade, que você realmente precisa. Pode ser que você ainda não esteja pronto para isso, e saiba reconhecer, pois esse erro pode prejudicar gerações, acredite. Procure um emprego, conheça o mundo, entenda aquilo que te cerca para realmente saber em que parte você quer se encaixar nisso que chamamos de sociedade. Não é porque você pode namorar ou casar com mil pessoas que você vai trocá-las a cada 3 anos. Se ainda não está pronto para construir algo a dois, então nem comece, pois isso só vai causar sofrimento e decepções, que podem traumatizar quais quer relacionamentos futuros. Não pense que a outra pessoa está lá para satisfazer suas necessidades e carência e “que seja eterno enquanto dure”. Faça durar para sempre, queira que dure para sempre. Desistir nem sempre é a melhor solução.
O que mais existe hoje é o medo de tentar e de pensar a longo prazo. E é por essas atitudes que as pessoas acabam crescendo incompletas, às vezes infelizes e com sonhos e desejos distorcidos por uma fatalidade que ela própria não escolheu. Aprender com os erros é fundamental, mas não podemos esquecer de que nossos erros atingem outras pessoas, então nem sempre é possível se errar, ou então é melhor se errar junto, porque assim se aprende em dobro.
E afinal, o que eu quero dizer com tudo isso? Simples, que as pessoas devem sim acreditar mais nos amor. Não no amor das comédias românticas, mas no amor dos dramas, aquele em que se luta até o fim pelo desejo. Que às vezes é bom se pensar que não existe uma segunda chance, para que, sabendo disso, você tenha certeza de é aquilo que você quer de verdade. Experimentar sim, mas brincar com a vida... acho muito perigoso, pois nunca se sabe quem pode sair machucado dessa brincadeira, e eu é quem não quero ser.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Interessanteeeee...




PROCESSO COLETIVO E PROCESSO COLABORATIVO:
HORIZONTALIDADE E TEATRO DE GRUPO


André Carreira e Daniel Olivetto. Respectivamente: Professor do Programa de Pós-Graduação em Teatro (Mestrado da Universidade do Estado de Santa Catarina) e diretor do Grupo (E)xperiência Subterrânea. PQ CNPq; e Bolsista de Iniciação Científica do CNPq, graduando em Artes Cênicas pelo CEART- UDESC, ator e diretor da Cia. Experimentus (Itajaí – SC).

Atualmente, no seio do movimento teatral da América Latina, a expressão teatro de grupo tem uma presença que indica novas tendências organizacionais que têm constituído um campo específico do fazer teatral. Diferentemente das estruturas grupais características do teatro dos anos 70, e começo dos anos 80 do século XX, onde o grupo definia-se como espaço de coletividade e, principalmente, de contestação aos regimes autoritários, o teatro de grupo nos nossos dias parece representar um modelo que se define mais pela articulação de projetos cênicos.

No caso do Brasil, o movimento do teatro de grupo foi o responsável pela introdução de prática de criações coletivas (o processo coletivo). Dessa forma, os grupos aparentemente levaram o ator para o centro dos processos criativos. Posteriormente a este fenômeno se deu, no período imediato da pós-ditadura, a chamada década dos encenadores. Já no começo dos anos 90, houve uma retomada das criações coletivizadas, no entanto, neste momento estas prática receberam o nome de processo colaborativo.

O teatro de grupo, e a implementação de processos coletivizados de produção e criação, têm se caracterizando pela contestação e resistência. Conseqüentemente, a reivindicação da coletividade representa a construção de um lócus de um teatro que se opõe radicalmente ao teatro de elenco e, fundamentalmente, ao ‘sistema da fama’, isto é, ao império da celebridade por sobre o discurso criativo da cena.

No seio das iniciativas (1) levadas a cabo pelos pesquisadores do Projeto O Teatro de Grupo e a Construção de Modelos de Trabalho de Ator, durante os anos de 2004 e 2005, foram coletadas informações que revelam diversas semelhanças no que diz respeito ao passado e ao contexto atual do teatro de grupo brasileiro. Entre estes elementos podemos citar: o ideal coletivo; projeto estético definido; necessidade da manutenção de um núcleo estável de pessoas; existência de comunhão e afetividade entre os membros do grupo; necessidade da coletividade; desenvolvimento de pesquisas de linguagem; tomada de decisões horizontalizada, e a presença de uma figura de diretor menos forte; e, principalmente, a existência de um trabalho continuado que se estenda além das montagens de espetáculos, configurando aquilo que seria definido como um trabalho colaborativo.

Esse conjunto de elementos representa um referencial para se delimitar a idéia de teatro de grupo que é reivindicada por um grande número de projetos coletivos que estão em funcionamento no país. O que caracteriza boa parte dos grupos teatrais atualmente é a busca por formas de organização do trabalho grupal que se sustentem em processos de pesquisas atorais, como elemento de base para a criação do texto dramático, e do espetáculo, de um modo geral. Cabe destacar, nestas práticas grupais, uma valorização da figura do ator na construção do objeto textual e na própria definição dos rumos da encenação em sua totalidade. Isso repercute de forma direta na instauração de processos criativos que adquirem a forma de processo coletivo ou de processo colaborativo. Nestes dois modos de trabalho, o ator passa a ser fundamental na criação da dramaturgia, e conseqüentemente cumpre uma função central na criação do espetáculo.

A pesquisadora Adélia Nicolete, referindo-se ao processo coletivo no Brasil, afirma que este diz respeito mais ao teatro da época da ditadura militar. Segundo ela, este tipo de criação era um processo “onde a figura do diretor como condutor absoluto foi questionada ou abolida e o intérprete tomava o centro do processo e dele irradiava a obra” (2003). Neste sentido, era comum que se apagassem as assinaturas individuais para a criação, isto é, a criação do texto e a direção passavam a ser assinadas pelo grupo.

No começo dos anos 90, começa a aparecer o uso do termo ‘processo colaborativo’, que segundo Antonio Araújo, diretor do Teatro da Vertigem, seria “o compartilhamento da criação pelo dramaturgo, diretor, ator, os outros criadores, sem uma hierarquia nessa criação. O diretor não é mais importante que o dramaturgo, o dramaturgo não é mais importante que o ator e assim por diante” (Araújo apud Fischer 2005). O que o difere do processo coletivo, seria centralmente o fato de cada indivíduo assinar sua função, ainda que todos discutam os aspectos relativos ao trabalho dos outros. Portanto, no processo colaborativo, nos momentos de tomada de decisões polêmicas cada um responde por sua respectiva área, dando a ‘palavra final’.

Luís Alberto de Abreu, que tem uma extensa prática como dramaturgo, inclusive no momento de gênese do processo colaborativo, expõe uma possível evolução deste conceito:

"O processo colaborativo provém em linhagem direta da chamada criação coletiva, proposta de construção do espetáculo teatral que ganhou destaque nos anos 70, do século 20, e que se caracterizava por uma participação ampla de todos os integrantes do grupo na criação do espetáculo (...) A criação coletiva possuía, no entanto, alguns problemas de método. Um deles era a talvez excessiva informalidade do próprio processo. Não havia prazos, muitas vezes os objetivos eram nebulosos e a experimentação criativa era vigorosa, não havia uma experiência acumulada que pudesse fixar a própria trajetória do processo". (FREITAS, 2004)

A denominação processo colaborativo é recente e, segundo Eduardo Freitas, cabe ressaltar que “não é exclusiva do dramaturgo [Abreu], pois resulta de uma prática adotada em fins da década de 90 por grupos de teatro de São Paulo, principalmente, e por dramaturgos como Fernando Bonassi, Hugo Possolo, Reinaldo Maia e Sérgio de Carvalho” (idem 2004).

Mas o que distinguiria o processo colaborativo da já experimentada criação coletiva? Segundo diferentes criadores, o processo colaborativo traz como diferencial a presença da figura do dramaturgo dentro do processo de trabalho. A ausência desta figura na criação coletiva, ou processo coletivo ocasionava, possivelmente, um acúmulo de experimentações cênicas que geravam discursos desorganizados, pela carência de um gesto que definisse um estrutura textual.

Neste sentido a experiência do Teatro Experimental de Cali (TEC), dirigido por Enrique Buenaventura, grande expoente da criação coletiva latino americana, indica que o lugar de criador da dramaturgia estava claramente preservado, e recaia sobre o próprio Buenaventura que reunia ainda o papel de diretor do grupo.

É interessante observar que se o ator pretendia, no processo da criação coletiva, fugir do predomínio do dramaturgo, e do texto ‘sacro santo’, no processo coletivo não pode escapar do olhar centralizador do diretor. Pode-se pensar que a predominância ora da figura do diretor, ora do autor, que interferem de forma decisiva nos processos propostos como experiência horizontais e frontalmente coletivizas, não esconderia realmente uma potencial deficiência desses modos coletivos. Seria inexorável para o funcionamento do espetáculo uma ação individual que organizasse finalmente o material coletivo?

A década de 80 caracterizou-se como um período de grande presença do diretor na definição dos rumos da cena nacional. O reaparecimento, nos anos 90, de um modo operacional baseado no coletivismo e na reivindicação de uma horizontalidade, que seria ponto de partida e ponto de chegada da criação, não poderia ser pensado como uma resposta à década dos encenadores? O centralismo do diretor aparentemente é discutido com a adoção de procedimentos e de poéticas horizontais. O processo colaborativo pode ser pensando também como um discurso político que ensaia um réquiem para os diretores, sem, no entanto, produzir nenhuma ação concreta que conduza ao enfraquecimento dessa figura que continua sendo fundamental na estruturação da cena nacional.

Essa horizontalidade experimentada tanto no processo coletivo como no processo colaborativo não implica no desaparecimento factual das funções que compõem os procedimentos básicos de criação teatral. Percebe-se que estas funções adquirem novas formas, pois são compartilhadas por diferentes membros dos grupos, ou até mesmo funcionam de modo rotativo. As funções estão presentes nos processos e são claramente reconhecidas pelas equipes de trabalho, mas tais funções não são assinadas por indivíduos que ficam particularizados na ficha técnica.

Os processos criativos aqui tratados direcionam o ator para um diálogo mais imperativo dentro da criação do texto e do conjunto do espetáculo. Isso determina que se reorganizem as posturas dos membros dos grupos de tal forma que os próprios fundamentos do espetáculo sofrem deslocamentos. Colocar o ator no centro do trabalho, como uma voz que define os fundamentos do mesmo, parece ser o embrião que permite surgir um gesto coletivo definido, que se diferencia das iniciativas criativas tradicionais.

Surge então a idéia de um ator ‘propositivo’. O estabelecimento de novos lugares para os sujeitos de uma criação, tal como afirma Antonio Araújo, faz desse ator, "um ator que já não é o ator da 'marca', é um ator propositivo, o ator que pensa, que discute os rumos do trabalho (...). Esse é um ator ligado ao conceito e discussão do trabalho com o todo. É um ator muito propositivo"(Araújo apud Fischer: 2005).

Neste quadro, rompe-se a autoridade da direção monolítica: o dramaturgo sai do gabinete e vai para a sala de ensaio; o ator discute a obra, dá idéias; e assim, todos os sujeitos do grupo passam a criar em conjunto. Parece haver aqui uma profunda relação com a idéia modelar do teatro de grupo. Trata-se, sobretudo, de uma nova organização do papel do ator na criação. De um executor de papéis ele passa a fazer parte da discussão da totalidade do espetáculo, daquilo que se quer ver em cena, coletivamente.

Em muitas produções do teatro de grupo existe uma ênfase nas criações que articulam processos coletivistas e isso reafirma a própria noção de grupalidade. O trabalho que reivindica uma poética do coletivo (mas não todo teatro um gesto coletivo?) busca um outro diálogo com o conjunto da criação teatral, e pretende desfazer as fronteiras que a rigidez das funções criativas estabeleceu no teatro.

terça-feira, 1 de junho de 2010

LasNenas no Teatro VIVO

Aguardem, pois em setembro de 2010 elas estarão renovadas, com novidades nas cenas, no cenário e no elenco! Temos uma nena nova: Renata Reis. Estamos ensaiando... lapidando, trabalhando os detalhes, para juntos apreciarmos esse CORAÇÃO BAZAR! Novo denovo e sempre!